sábado, setembro 09, 2006

Ao mais amigo dos amigos, ao mais amante dos amantes.



No instante que o vi
eu bem sabia que seria
para sempre essa aurora,
essa hora.

E agora no presente
nei sei que rumo tomar
porque só vejo a luz
que vem dos seus olhos,
límpida, cristalina,
puro olhar doce de criança,
ou nítido alvorecer.

E o coração, envolto em fogo brando,
aquece minha alma.
E a voz, veludo púrpura,
desenha formas
que falam de minha infância inocente
presente no passado recuado.

No instante que o senti
eu bem sabia que seria
para sempre essa aurora,
essa hora plena,
sol ardente,
lua cheia,
céus repletos
d’ estrelas.
Mar sereno
se faz no seu sorriso,
a paz se instaura
nos gestos lentos,
nos beijos.

Sempre amei a Luz.
Sempre achei que Ela tinha formas muitas.
Nunca supus que você seria a expressão
mais bela de Sua Manifestação,
vivo sereno, úmido calor,
cujo nome próprio é AMOR.

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